Eles estão lá, de mão dadas, tomando um sorvetinho e rindo da vida.
Praticamente um casal de outdoor!
Seguindo em velocidade agradável..
e do nada..
BUUUUUUM..
colidem com os obstáculos que eles mesmos criam!
Ele demorou 5 minutos pra atender o celular. FIM.
Ela recebeu scrap de um ex-colega, que a chamava de princesa. FIM.
Terminou tudo. Velocidade zero.
Só que.. então bate a carência, a nostalgia, o costume.
A partida é dada pela milésima vez. E voltam a andar lado a lado.
Comodidade. Ambos sabem disso.
Mesmo assim, batem a cabeça denovo, exatamente como antes.
As mesmas banalidades os separam.
O desapego é complicado, maldito medo da solidão!
Porque é tão complicado entender que as pessoas mudam?
Foi bom no passado.
Agora os sorrisos não são sinceros,
os beijos não tem sintonia,
e as mãos não parecem se encaixar mais.
Quando se dão conta, se abraçam.. e são braços estranhos.
Vai dizer que é melhor andar com uma camiseta remendada do que criar coragem e procurar uma nova?
Não é mais amor.
Infelizmente, não é nada nem perto de amor.
É claro que eles tinham tudo a ver!
E se me perguntassem há um tempo atrás,
óbvio que eu diria que eles eram para sempre..
Mas mesmo com tudo pra dar certo.. a vida aconteceu a eles.
São as tais ironias do destino.
Não é culpa de nenhum dos dois.
Ela ainda adora o cafuné dele.
Ele ainda a acha maravilhosa.
Eles não queriam mudar,
a intenção era que aquele amor de setembro passado durasse além desse setembro.
Inevitável, simplesmente não durou mais.
Agora, só o tempo.
Só com o tempo eles vão aprender a dizer adeus, de verdade.
Parar por ali e sair desse ciclo patético,
desistir de dar choque em um amor
que já entrou em óbito!
E quem sabe..
vão acabar percebendo que o sol está brilhando..
e que no parque existem muitas outras opções
além daquele carro choque que há tempos já perdeu a graça!
;)
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